História - 7º Ano - Aula 26 - Os Engenhos de Açúcar


Olá queridos! Tudo bem? Espero que estejam se cuidando!

Hoje nós vamos fazer uma revisão do conteúdo: Engenhos de açúcar: economia do Brasil colonial. Para isso, vamos trabalhar leitura e interpretação de texto, ok? Vamos usar um texto do site Brasil Escola, e depois de ler, vamos fazer os exercícios.

Engenho de Açúcar


Em 1533, o colonizador português Martim Afonso de Souza trouxe as primeiras mudas de cana-de-açúcar e realizou a disseminação dessa primeira atividade de exploração econômica no Brasil. A produção desse tipo de gênero agrícola aconteceu por conta do conhecimento anterior de técnicas de plantio e preparo que permitiriam o desenvolvimento de tal atividade na América Portuguesa. Contudo, a fabricação do açúcar não dependia somente do plantio da cana em terras férteis.


Para que o caule da cana fosse transformado no açúcar a ser consumido em diferentes partes da Europa, era necessário que várias instalações fossem construídas. Mais conhecidos como engenhos, tais localidades eram compostas por uma moenda, uma casa das caldeiras e das fornalhas e a casa de purgar. Com o desenvolvimento da economia açucareira, os engenhos se espalharam de forma relativamente rápida no espaço colonial, chegando a contar com 400 unidades no começo do século XVII.

Após a colheita, a cana-de-açúcar era levada à moenda para sofrer o esmagamento de seu caule e a extração do caldo. Em sua grande maioria, as moendas funcionavam com o uso da tração animal. Também conhecida como trapiche, esse tipo de moenda era mais comum por conta dos menores gastos exigidos para a sua construção. Além do trapiche, havia as moendas movidas por uma roda-d’água que exigiam a dificultosa construção de um canal hidráulico que pudesse movimentá-la.


Feito o recolhimento do caldo, o produto era levado até a casa das caldeiras e fornalhas, onde sofria um longo processo de cozimento realizado em grandes tachos feitos de cobre. Logo em seguida, o melaço era refinado na casa de purgar, lugar onde a última etapa de refinamento do açúcar era finalmente concluída. O beneficiamento completo do açúcar era realizado em terras brasileiras pelo fato de Portugal não possuir refinarias que dessem fim ao serviço.


Ainda em terras coloniais eram produzidos dois tipos diferentes de açúcar: o mascavo, de coloração escura e escoado para o mercado interno; e o branco, em sua grande maioria direcionado aos consumidores do Velho Mundo. Após a embalagem do açúcar, as caixas eram transportadas para Portugal, e, posteriormente, para a Holanda, que participava realizando a distribuição do produto em solo europeu. Por volta do século XVII, a cidade flamenca de Amsterdã passou a realizar o refino do açúcar.

Além dessas unidades produtivas, um engenho também contava com construções utilizadas para o abrigo da população que ali vivia. Na casa-grande eram alojados o proprietário das terras, sua família e alguns escravos domésticos. Na senzala ficavam todos os escravos que trabalhavam nas colheitas e instalações produtivas do engenho. Por meio dessa configuração, podemos ver que a formulação desses espaços influiu nos contastes que marcaram o desenvolvimento da sociedade colonial.

:: Exercícios

Agora, resolva as questões a seguir no seu caderno e depois me envia as respostas por email:

1) As mudas de cana-de-açúcar são nativas do Brasil? Explique.

2) Qual o nome das instalações que são produtoras de açúcar? Quais eram as suas partes?

3) Faça um esquema explicativo da produção do açúcar, desde sua plantação até o produto final.

4) Quais tipos de açúcar eram produzidos? Onde eram vendidos?

5) O que significa o termo Velho Mundo?

6) Qual a participação da Holanda no processo da economia do açúcar?

7) Qual era a mão de obra utilizada?

8) Quem eram os chamados “senhores de engenho”? Em quais instalações se abrigavam?

9) O que você entende (sua opinião) quando usamos o termo “trabalho escravo”?

10) Faça um desenho (de preferência colorido) de um engenho com todas as partes que aparecem no texto.





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Bons estudos! Professora Juliana

"E lembrem-se de sempre lavar bem as mãos e evitar sair de casa! Somente juntos, com a colaboração de todos, conseguiremos superar esta situação!"



E.M.A.C. Rodrigues Alves

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