Vamos conhecer um pouco da pintura corporal feita com pigmentos naturais pelo povo indígena dos Pataxó. Esse povo é originário do Sul da Bahia e, ao longo de sua história, sofreram várias tentativas de dispersão e de dizimação.
Na década de 1970, após conflitos com fazendeiros, algumas famílias migraram para Minas Gerais, criando aldeias ao norte desse estado. Os indígenas do povo pataxó falam o português com alguns vocábulos na língua patxõhã, que vem sendo resgatada pelas gerações mais novas.
Muitos dos padrões e dos desenhos utilizados são baseados em elementos da fauna e da flora. Em eventos especiais, como casamentos ou nascimentos, assim como na realização de danças, há pinturas específicas para cada parte do corpo, com significados próprios.
Vejamos a seguir uma pintura que é feita nos braços e o que seus elementos simboliza.
Foto: Nair Benedicto / N Imagens
:: A arte visual dos Kadiwéu
Os Kadiwéu, conhecidos como indígenas cavaleiros (considerados um povo corajoso e guerreiro) que habita o lado oeste do rio Miranda, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
A sociedade kadiwéu tem hábeis desenhistas, as mulheres são responsáveis pelos traços que estampam os rostos e corpos de toda a aldeia. Os desenhos são traçados com tinta obtida da mistura de suco de jenipapo com pó de carvão e é aplicada com uma fina lasca de madeira ou taquara (espécies de bambu).
Os motivos são curvilíneos, espirais, cruzes e losangos, muitas vezes pontilhados, simétricos e estão entre os sistemas gráficos mais elaborados das sociedades indígenas.
No passado, as pinturas corporais dos Kadiwéu já foram utilizadas para marcar a organização social desse povo, que era dividido em nobres, guerreiros e cativos. Atualmente, elas são uma forma de manutenção de suas tradições e de valorização de sua cultura, assim como outras manifestações artísticas que esses indígenas produzem.
Um exemplo são as pinturas feitas em carcaças de animais, também realizadas apenas pelas mulheres.
Alguns dos símbolos mais usados nos grafismos indígenas (Fonte: 3dmalz - pinterest)
Hoje, os indígenas brasileiros estão inseridos nos mais diversos segmentos da sociedade. segundo dados do Instituto de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCTI), por exemplo, a cada 500 estudantes universitários na rede pública, um é indígena.
O que você pensa sobre isso?
MÃOS À OBRA!!!!
Após você conhecer o grafismo indígena, vamos a proposta dessa aula. Trabalhar utilizando o grafismo indígena da seguinte maneira: Formato 21x29,7cm (A4). Caso não tenha folha branca utilize o caderno, mas não deixe de caprichar na ideia, no desenho e no colorido.
Crie um grafismo de fundo monocromático (a arte feita com uma única cor, com variação de tonalidades) e depois dentro de um quadrado de 8,0 cm de lado, faça um desenho simétrico (inspirado na arte indígena) esse utilizando cores.
Veja exemplo abaixo: NÃO É PARA COPIAR O EXEMPLO.
ALUNO ESPERO QUE ESTEJA DESENVOLVENDO OS TRABALHOS DAS AULAS ANTERIORES. ASSIM QUE TIVEREM PRONTOS FOTOGRAFEM E ENVIEM PARA O NOSSO CONTATO. EMAIL - emacralves@gmail.com | guerra.lena@gmail.com
TODO TRABALHO DEVERÁ SER GUARDADO NUMA PASTA OU ENVELOPE, APÓS SER ENVIADO PELO EMAIL.
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:: REFERÊNCIAS
Pougy, Eliana; Vilela, André. Teláris 8º ano ensino fundamental, anos finais. 1.ed. São Paulo: Ática, 2018
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