Artes Visuais - 8º Ano - Aula 6 - Escultura


Olá alunos e alunas! Vamos à aula de hoje!


Desde a Pré-História, os seres humanos criam esculturas, utilizando técnicas e materiais variados. Muitas dessas obras se mantiveram até os dias atuais, algumas modeladas em argila, outras esculpidas em blocos de pedra entalhadas na madeira, ou ainda feitas com moldes que dão forma a metais derretidos, como o bronze e a prata, por meio da técnica da fundição

O pensador, de Augusto Rodin (1840-1917), 1904 (escultura de bronze 189 cm x 94 cm x 140 cm)

Ceia, de Antônio Francisco Lisboa (1730-1814), conhecido como Aleijadinho, 1795- 1796 (conjunto de esculturas de madeira, em Congonhas, Minas Gerais.

Laocoonte e seus filhos, escultura grega descoberta 1506 (de mármore branco, 208 cm x 163 cm x 112cm)

Vaquejada, do pernambucano Mestre Vitalino (1909-1963), escultura modelada em barro

Mestre Vitalino (Vitalino Pereira dos Santos), nasceu na Ribeira dos Campos, Caruaru PE 1909 - Alto do Moura, Caruaru 1963. Ceramista popular e músico. Filho de lavradores, ainda criança começa a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos, para serem vendidos na feira de Caruaru.

Vitalino se notabiliza por suas figuras inspiradas nas crenças populares, em cenas do universo rural e urbano, no cotidiano, nos rituais e no imaginário da população do sertão nordestino brasileiro. Ainda criança, começa a modelar pequenos animais de seu repertório rural: boi, bode, burro e cavalo. Na década de 1930, possivelmente influenciado pelos conflitos armados do período, modela seus primeiros grupos, formados por figuras de cangaceiros, soldados, bacharéis e políticos.

No início, a cor é obtida por meio de argilas de diferentes tons, avermelhado e branco. Depois, Vitalino pinta os bonecos com tintas industriais, o que lhes confere um aspecto alegre e lúdico. A partir de 1953, deixa de pintar as figuras, mantendo-as na cor da argila queimada.

Retirantes, década de 60 , Mestre Vitalino

Lygia Clark, Série Bichos, 1960 a 1964

Lygia Clark (Lygia Pimentel Lins), 1920 - 1998, mineira, foi pintora e escultora. Mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1947, e iniciou seu aprendizado artístico com Burle Marx. Gradualmente, trocou a pintura pela experiência com objetos tridimensionais. Realizou obras participacionais como a série Bichos, de 1960 a 1964, construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças e requerem a participação do público.

Em 1960, Lygia definiu este trabalho da seguinte maneira: “um organismo vivo, uma obra essencialmente atuante. Entre você e ele se estabelece uma integração total, existencial. Na relação que se estabelece entre você e o bicho não há passividade, nem sua, nem dele”.

:: REFLEXÂO

Por que essas esculturas são tridimensionais?


:: Curiosidades




:: ATIVIDADE PROPOSTA

Assista ao vídeo:


Desenhar no papel branco mais grosso (se tiver cartolina pode utilizar), papelão, caixa de leite, caixa de sabão em pó ou caixa de sapato, 06 quadrados de 10 cm de lado cada um. Veja esquema embaixo: 

Após ter cortado os 6 quadrados como esquema acima, você poderá montar sua escultura utilizando os quadrados. Podem ser coloridos. Fique livre para criar. Envie a fotografia da sua escultura para o e-mail.

Veja exemplo:


ALUNO ESPERO QUE ESTEJA DESENVOLVENDO OS TRABALHOS DAS DUAS AULAS ANTERIORES. ASSIM QUE TIVEREM PRONTOS FOTOGRAFEM E ENVIEM PARA O NOSSO CONTATO.  EMAIL - emacralves@gmail.com |   guerra.lena@gmail.com

TODO TRABALHO DEVERÁ SER GUARDADO NUMA PASTA OU ENVELOPE, APÓS SER ENVIADO PELO EMAIL.

PARA MEDITAR! 

Importante: Todas as segundas-feiras estarei online de 14:00 às 15:00 para tirar as dúvidas de vocês ao vivo no chat do blog! E obedeçam a recomendação:


:: REFERÊNCIAS

Pougy, Eliana; Vilela, André. Teláris 8º ano ensino fundamental, anos finais. 1.ed. São Paulo: Ática, 2018 

Bons estudos! Professora Lena

"E lembrem-se de sempre lavar bem as mãos e evitar sair de casa! Somente juntos, com a colaboração de todos, conseguiremos superar esta situação!"



E.M.A.C. Rodrigues Alves

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